Portugal já recebeu cerca de 1150 refugiados, vindos de países onde a guerra e a pobreza não dão tréguas.
Em
Março, chegaram mais 24 cidadãos yazidis. Este povo acredita num Deus
criador, mas consideram que ele colocou a terra sob a guarda de sete
anjos, sendo o principal conhecido como Melek Taus ou anjo Pavão.
Destes
24 refugiados yazidis, apenas um ainda se encontra em Portugal, dos
restantes não se conhece o seu paradeiro. Saman Ali, o único que ficou, é
professor de biologia e considera Portugal o seu segundo país,
afirmando mesmo que não quer ir embora, quer ficar, estudar e trabalhar.
Porque
é que nem todos decidem permanecer no nosso país? Aqui têm uma casa,
trabalho e recebem ainda alguma ajuda financeira e social, coisas que
muitos portugueses não têm. Mas mesmo assim não querem viver na nossa
paz. Afinal procuram a paz ou os euros alemães, franceses e outros mais
fortes que o nosso? Portugal serve apenas como um ponto de passagem.
Esforços são reunidos diariamente para que aqueles que escolhem o nosso
país como "porto de abrigo" possam ter uma vida melhor e, no entanto,
todos eles parecem ser em vão. Terão os responsáveis por esta luta ainda
coragem e vontade para continuar com este trabalho?
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