E o fogo continua a não dar tréguas

Mais um dia de trabalho árduo para os nossos bombeiros e para todos aqueles que andam no combate directo dos incêndios em Pedrogão Grande. Mais um dia para os governantes e pessoas com responsabilidades civis que todos os anos aparecem nas televisões e com grandes discursos, garantem que algo vai ter que mudar. Na realidade muda, este ano é Pedrogão grande, outros anos foram outros locais. Têm sido as únicas mudanças. O dinheiro que nos últimos anos se gastou com os incêndios daria certamente para termos uma frota de aviões de combate a incêndios operados por pessoal especializado da Força Aérea, afinal esta mão de obra já está paga. Tanto se fala do ordenamento da floresta, que a ser feito demorará largos anos, alguém me sabe dizer onde já se iniciou esse ordenamento?

A ajuda que veio do céu

Hoje a minha base aérea estava como podem ver nas fotos, seis aviões Canadair, espanhóis, italianos e franceses. Durante todo o dia foram várias as vezes que aterraram para reabastecer de combustível e descolar de novo para aliviar um pouco o sofrimento daquelas pessoas que têm vivido com um vizinho matreiro que tem tirado o melhor que as pessoas possuem, a vida. Estamos gratos pela ajuda.

Portugal de luto

Hoje poderia e deveria ser um dia de festa, a festa do futebol com a nossa selecção a jogar na Rússia. Embora o jogo se realize, a alegria, aquela adrenalina, hoje desapareceram. Portugal está de luto, sessenta e duas pessoas já perderam a vida (há hora desta mensagem) e muitos estão nos hospitais em estado grave. Mais uma vez os incêndios a ceifar vidas humanas, desta vez segundo os técnicos foi a natureza a dar inicio a esta tragédia. Portugal continua a não estar preparado para os incêndios, as matas não são limpas, continua-se a plantar eucalipto só porque dá lucro, sabendo nós que é mais fácil a propagação do fogo neste tipo de árvores. Depois continuamos com o problema dos meios aéreos. Sentidos pêsames às famílias que perderam os seus familiares e amigos.

 

Dieta Cetogénica

Para as pessoas que querem seguir uma dieta saudável, emagrecer e principalmente para aquelas que padecem de alguma doença oncológica, pode ajudar segundo alguns médicos.

Dr. Lair Ribeiro - O QUE É DIETA CETOGÊNICA

Sem Abrigo em Lisboa

Cancro infantil (Saiba mais selecionando a imagem)

Guerra na Síria

 

 A Síria tem sido sido fustigada, violada e destruída por homens que se dizem querer o bem para este país que mais parece amontuados de betão e ferro.Quem são estas pessoas que governam o país, que matam o seu proprio povo de forma desumana e dolorosa? Na imagem vemos um homem que acabou de perder grande parte da família, esposa, irmãos e o mais importante, os dois filhos ainda bébes. E qual foi o mal que estes meninos fizeram? apenas porque estavam em casa com a sua família, morreram asfixiados com um gás quimico usado pelo próprio governo do país.

Morte dos inocentes

Nos últimos anos temos vindo a assistir a massacres de pessoas, uma grande maioria crianças, inocentes que apenas querem viver as suas vidas como toda a gente. Porquê eu? perguntam muitos sobreviventes, os covardes que se escondem atrás de uma religião, não querem saber quem são as vitimas, apenas querem espalhar o terror pelo mundo, utilizando mártires fracos de mente que se deixam iludir por gente que não acredita no amor, que não acredita que o mundo pode ser um paraíso. E seria se eles apenas não existissem, poderia-mos viajar, ir a concertos, trabalhar , andar em paz e sermos felizes. O mundo tem que se unir, sem medo e fazer ver a esses assassinos que não temos medo, queremos apenas ter tempo para viver em paz.

Porque abandonamos os nossos velhinhos ?

Quando alguém nos traz a esta vida, na maior parte dos casos é uma enorme alegria. Afinal fomos o fruto do amor entre duas pessoas de sexos diferentes.
Vamos crescendo, alguém cuida de nós, alguém nos vai transmitindo o conhecimento necessário para aprendermos a comer, a andar, a falar, entre muitas outras coisas igualmente importantes para o nosso crescimento e desenvolvimento como seres humanos.
São os pais que se preocupam quando estamos doentes, quando algo de mal nos acontece. Pois é, mas tudo isto não é dado de graça, um dia chegará a altura de pagar estes enormes e carinhosos feitos. Os pais envelhecem, tornam-se dependentes e teremos que ser nós agora a dar-lhes carinho, a dedicar-lhes o nosso tempo, por vezes dar-lhes a comida à boca, vesti-los, tal como em tempos eles nos fizeram a nós. A vida é realmente um ciclo.
Mas, no final, as questões que surgem são: Porque é que abandonamos os nossos velhinhos em lares, hospitais e algumas vezes até mesmo nas ruas depois de eles nos terem feito tanto bem? Porque é que deixamos de os visitar quando eles mais precisam?
Ainda temos muito para aprender com eles, mesmo depois de idosos. Em primeiro, porque talvez nunca tenham abandonado os seus pais e em segundo, porque, apesar de por vezes terem pouco tempo, sempre tinham algum para estar connosco, para uma brincadeira, para um passeio e umas gargalhadas. Porque não o fazemos nós agora com eles?

Refugiados em Portugal

Portugal já recebeu cerca de 1150 refugiados, vindos de países onde a guerra e a pobreza não dão tréguas.

Em Março, chegaram mais 24 cidadãos yazidis. Este povo acredita num Deus criador, mas consideram que ele colocou a terra sob a guarda de sete anjos, sendo o principal conhecido como Melek Taus ou anjo Pavão.

Destes 24 refugiados yazidis, apenas um ainda se encontra em Portugal, dos restantes não se conhece o seu paradeiro. Saman Ali, o único que ficou, é professor de biologia e considera Portugal o seu segundo país, afirmando mesmo que não quer ir embora, quer ficar, estudar e trabalhar.

Porque é que nem todos decidem permanecer no nosso país? Aqui têm uma casa, trabalho e recebem ainda alguma ajuda financeira e social, coisas que muitos portugueses não têm. Mas mesmo assim não querem viver na nossa paz. Afinal procuram a paz ou os euros alemães, franceses e outros mais fortes que o nosso? Portugal serve apenas como um ponto de passagem. Esforços são reunidos diariamente para que aqueles que escolhem o nosso país como "porto de abrigo" possam ter uma vida melhor e, no entanto, todos eles parecem ser em vão. Terão os responsáveis por esta luta ainda coragem e vontade para continuar com este trabalho?