sexta-feira, 9 de março de 2018

Exercício militar Real Thaw 2018

A Base Aérea nº5 em Monte Real acolheu este ano um dos maiores exercícios que se realizam em Portugal, fizeram parte deste exercício os três ramos das forças armadas, assim como países como a Dinamarca, Espanha e Estados Unidos. Com voos diurnos e nocturnos os F-16 Portugueses e Dinamarqueses, os F-18 Espanhóis, o C-130 Português e Americano, o C-295 Português e o Aviocar Espanhol, estacionados nesta base e ainda o Awac, a actuar a partir da Alemanha, simularam nos nossos céus e em alguns pontos terrestres um autentico clima de guerra.








terça-feira, 22 de agosto de 2017

E os incendios continuam..

Os dias de calor intenso continuam e os incêndios lavraram nas nossas florestas, deixando uma paisagem negra, destruindo casas, fábricas e máquinas agrícolas. Vários são os países que têm dado uma ajuda no combate, desta vez foram os nossos amigos da Força Aérea Suíça, Têm trabalhado arduamente, principalmente nos incêndios da zona Centro.








domingo, 9 de julho de 2017

Violência doméstica em Portugal

Hoje mais uma mulher foi morta pelo companheiro. A estatística diz-nos que, em Portugal, morrem em média 30 mulheres por ano, sendo que, nos últimos 11, se registaram 428 femicídios, o que é muito para um país com pouco mais de dez milhões de habitantes. Todos os casais atravessam momentos menos bons por diversos motivos. Segundo alguns relatos de vítimas, as agressões começam ainda no namoro e na maioria dos casos a mulher é a vitima. Em algumas situações o sentimento de amor que a vítima sente pelo companheiro é mais forte e, por isso, tenta aguentar, dando continuidade ao casamento. Mas, no geral, a situação acaba sempre por se agravar, até que um dia acaba numa tragédia como a de hoje. Nós cidadãos comuns também temos responsabilidades, se tivermos conhecimento de casos de violência devemos denunciar, pois pode fazer a diferença entre uma vida e a morte.

APAV- Associação de apoio à vítima

A minha história de violência doméstica:  

Venho pela primeira vez partilhar a minha história de violência doméstica.
Namorei durante 5 anos com a pessoa mais querida e doce do Mundo. Era atencioso, querido e carinhoso, conheci-o no emprego e estava a atravessar uma época muito má da minha vida. Estava carente e só e ele aproveitou-se disso. Após 5 anos, decidimos casar. Na noite de núpcias, houve uma coisa que me disse, tu és minha para sempre’. Na altura, não liguei, até que ao fim de 2 anos de casamento tudo mudou.
Começou com uma bofetada, só porque não tinha as mesma ideias dele. Pediu desculpa e durante alguns meses não aconteceu nada, até que passou para as agressões psicológicas. Começou a controlar com quem falava, se saia, fez-me despedir do meu emprego para ficar em casa. Sempre que chegava a casa bêbado, bastava ver-me para as agressões psicológicas começarem. Era ‘puta’, ‘cabra’, que ele me iria educar, porque estava mal educada. Quando uma vez fiz-lhe frente deu-me um murro que fiquei KO, ai ele obrigou-me a fazer sexo com ele, sempre a bater-me, fiquei grávida da minha filha nessa noite, mas, mesmo assim continuou a bater-me em toda a gravidez, por isso tive sempre em risco de aborto. Quando ela nasceu, as coisas pioraram, tirou-me o meu carro, cartões bancários, BI, tudo o que pudesse, proibiu-me de falar ou ir a algum lado, tinha que estar em casa isolada do Mundo, telefonava várias vezes por dia para me controlar. Emagreci 22 Quilos, estava esquelética, não dormia e não comia, partiu-me 3 costelas, e a cana do nariz, fui parar 3 vezes ao Hospital, a ultima vez estava com 15 equimoses no meu corpo, fora as vezes que eu me curava em casa. O ano passado disse para mim ‘BASTA’, sai de casa a meio da noite, sem dinheiro, com a minha filha de 15 meses atrás, e meia dúzia de tarecos. Não se importa com a filha e continua a querer ‘mandar’ em mim, mas, prometi a mim própria que nunca mais, teria medo dele, nunca mais ele teria as rédeas da minha vida, nunca mais me humilhava, nem me batia. Por isso vivo actualmente um dia de cada vez, com os meus fantasmas, e os meus medos, mas com a esperança que um dia acordo sem eles em mim.




 

domingo, 2 de julho de 2017

Quem nunca os viu nas nossas praias?

Logo pela manhã eles aparecem sem quase darmos por eles. Apenas quando passam à nossa frente, param e dizem num tom de voz baixo e numa língua parecida ao português, "balato, balato, bonito" nos apercebemos da sua presença. São Africanos, talvez do norte, vendem quase tudo que necessitamos para a praia: toalhas, óculos de sol, vestuário, principalmente para senhora, desde vestidos de cores alegres ao estilo africano até biquínis, pulseiras e outros acessórios que os adolescentes gostam de usar no verão. São pessoas simpáticas que querem apenas ganhar alguns euros, mas para isso fazem dezenas de quilómetros, percorrem as praias várias vezes ao dia até ao entardecer. Terão estes homens tempo para viver? Como será a sua vida depois da época de verão?
















    

terça-feira, 20 de junho de 2017

E o fogo continua a não dar tréguas

Mais um dia de trabalho árduo para os nossos bombeiros e para todos aqueles que andam no combate directo dos incêndios em Pedrogão Grande. Mais um dia para os governantes e pessoas com responsabilidades civis que todos os anos aparecem nas televisões e com grandes discursos, garantem que algo vai ter que mudar. Na realidade muda, este ano é Pedrogão grande, outros anos foram outros locais. Têm sido as únicas mudanças. O dinheiro que nos últimos anos se gastou com os incêndios daria certamente para termos uma frota de aviões de combate a incêndios operados por pessoal especializado da Força Aérea, afinal esta mão de obra já está paga. Tanto se fala do ordenamento da floresta, que a ser feito demorará largos anos, alguém me sabe dizer onde já se iniciou esse ordenamento?





segunda-feira, 19 de junho de 2017

A ajuda que veio do céu

Hoje a minha base aérea estava como podem ver nas fotos, seis aviões Canadair, espanhóis, italianos e franceses. Durante todo o dia foram várias as vezes que aterraram para reabastecer de combustível e descolar de novo para aliviar um pouco o sofrimento daquelas pessoas que têm vivido com um vizinho matreiro que tem tirado o melhor que as pessoas possuem, a vida. Estamos gratos pela ajuda.